Ronaldo volta aos golos e Rafa à ordem do dia, ambos por fazerem aquilo que se espera dos grandes jogadores. Mas talvez haja Rafa escondido com o rabo de fora.
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A Seleção não depende apenas de Cristiano Ronaldo, mas atendendo a que está mais do que visto que estando no Mundial será sempre para jogar, todas as notícias de golos do craque português são recebidas com um aplauso.
O treinador do Manchester United que o deixou em brasa, Erik ten Hag, garante que, agora, mais golos virão. Quem se recorda do Campeonato do Mundo da África do Sul conhece bem a rábula do Ketchup. Custa a abrir, mas depois não pára.
Há 12 anos, o avançado quebrou o jejum durante o torneio, frente à Coreia do Norte, desta vez recupera o sorriso mais cedo, o que constitui um bom sinal para as aspirações portuguesas no Catar.
A controvérsia à volta da renúncia de Rafa à Seleção vai no mesmo sentido: como uma enchurrada de Ketchup, não há maneira de estancar, sem que se perceba muito bem por que razão.
O jogador declarou-se indisponível. O selecionador respeitou e colocou uma pedra sobre o assunto, em linha com o sugerido por Rafa, que pediu respeito pela decisão. Entretanto, o avançado atravessa um momento de forma exuberante, decide jogos na Liga e na Champions, e mantém a decisão.
É natural que o público queira ver Rafa no Mundial do Catar, mas é inútil esperar que faça marcha-atrás numa decisão tomada nem há um mês, até porque se vai percebendo que se trata de um assunto arrumado na cabeça do jogador.
Talvez por ser cada vez mais evidente que há uma série de atiradores a colecionar munições e a puxar-lhes o lustre à espera de uma escorregadela da Seleção para poderem disparar na direção de Fernando Santos.
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