Primeiro, declarou que os jogos mais importantes do Benfica são os que têm o FC Porto como adversário, mas arrependeu-se e disse que se tratava de uma graça; na terça-feira, após o triunfo na Taça da Liga, atirou para a mesa o “problema” do idioma para ignorar as críticas
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Em menos de uma semana, o Casa Pia estragou os planos de Benfica e Braga, empatando em dois jogos de grau de dificuldade máxima, embora referentes a competições diferentes, Liga e Taça da Liga. Em relação aos minhotos, a extensão do dano poderá ser avaliada quando for conhecido o resultado da visita ao Nacional, onde a equipa de Artur Jorge terá de vencer por dois golos ou pela margem mínima acima de 3-2 para seguir rumo à “final four” da competição.
Já no que concerne ao Benfica, aquele ponto conquistado pelos gansos na Luz, ou os dois que as águias deixaram escapar, parecem continuar no pensamento de todos os benfiquistas, exceto no do treinador, que encontra no facto de não saber falar português uma vantagem, porque lhe permite alhear-se das críticas. Diz Schmidt, mas talvez não seja bem assim. Certo é que, pelo menos, estes dias de menor fulgor do campeão nacional - veremos se a vitória em Arouca é o arranque de um novo ciclo - terão despertado uma até agora desconhecida veia humorística no alemão.