APITADELAS >> É simpático ouvirem aquelas palavras provindas daquele dirigente, porém, reconhecendo a erudita sapiência do líder portista, é avisado os elementos do CA não se sentirem confortáveis, devendo atentar nos dois últimos significados da qualidade que lhes foi apontada
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Desde sempre se transmitia aos candidatos a árbitros premissa, que sendo do domínio geral, se afirmava e afirma como predicado essencial na forma de ser e estar de qualquer árbitro. Desde cedo, éramos, esperemos que ainda sejam, ensinados a ter cuidado com o que dizíamos, sobretudo no suposto “aconchego” da cabina, principalmente no decorrer dos intervalos, pois as paredes, é sabido, têm ouvidos, porquanto palavra dita, é palavra que deixa de ser nossa.
Ora, no final da semana passada, segundo diversos meios de comunicação social, após audiência no CA da FPF, o líder do FCP, terá dito que “As pessoas do CA são extremamente interessadas em que a arbitragem melhore, reconhecem que não está bem e são de uma seriedade intocável”. Da leitura de tais afirmações, diversas interpretações podem retirar-se, principalmente quando se sabe quão pródigo é o futebol no uso da máxima Kantiana “o que hoje é verdade, amanhã é mentira”.