PLANETA DO FUTEBOL - Uma análise de Luís Freitas Lobo
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O tipo de jogo em que uma equipa joga com a bola nos pés, mas sem a cabeça no sítio. O mesmo meio-campo e ataque, mas com a mudança de flanco dos alas: um puro, Neto, na esquerda (onde se sente menos confortável), e outro falso de fletir para "10", Bernardo, na direita (onde se sente melhor para fazer esse movimento). O jogo aberto em largura como princípio ofensivo que tinha o reforço da subida dos laterais, Nélson Semedo e Nuno Mendes. Lá na área, à espera da bola que lhe chegasse "redonda", Cristiano Ronaldo.
Não estava um jogo fácil, mas a sua forma de se movimentar nas costas do último central, no seu chamado "lado cego", fazia sofrer a defesa húngara (que optara por jogar na clássica "linha de 4" em vez dos três centrais de Budapeste). Quando surgiram os centros/passes certos, o primeiro de Semedo, e o segundo sublimado numa "banana perfeita" de Nuno Mendes mesmo a acabar a primeira parte, ele não falhava.