É urgente que os inquéritos do MP e do FC Porto aos acontecimentos da AG produzam resultados, porque a violência subiu de tom, afetando, além dos visados, a imagem do clube e até da cidade.
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A campanha ainda nem saiu do adro e o clima já está nos antípodas do ideal para quem deseja disputar as eleições do FC Porto, seja qual for o candidato, assumido, como Nuno Lobo, ou esperado, como Pinto da Costa ou André Villas-Boas, porque ninguém se poderá rever nos últimos acontecimentos que, no fim da linha, penalizam, além dos visados e famílias, a imagem do clube e até da cidade.
Depois uma Assembleia Geral tumultuosa, com situações prontamente lamentadas por todos os quadrantes, a madrugada de ontem voltou a ser agitada junto à casa do ex-treinador, com petardos, roubos e agressões, que conduziram uma pessoa ao hospital. Perante este quadro, a responsabilidade de todos os envolvidos no ato eleitoral de abril deve ser no sentido de defender os interesses do FC Porto, o que só acontecerá se os associados, candidatos ou não, puderem discutir o futuro em liberdade, já que ninguém o poderá fazer num ambiente de intimidação, que contraria a essência do movimento associativo e do próprio clube da Invicta.