Benfica recuperou fôlego e comprovou que neste campeonato uma semana riem uns, depois os outros.
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No fim de semana em que o Porto meteu água por todos os lados, com algumas ruas da baixa transformadas em rios, o FC Porto tratou também de meter água no relvado do Jamor e, sem conseguir melhor do que um empate, comprometeu a recuperação para a liderança que tinha sido encurtada na última jornada graças a um Braga que, forte e firme nos Açores, aparece agora como maior empecilho dos dragões na corrida pelo segundo lugar.
Não é esse o objetivo final de nenhum deles, porque ainda há muito campeonato pela frente, mas não é também um segundo lugar qualquer, considerando os milhões automáticos que lhe estão atrelados. Se servir de algum consolo, houve quem tenha feito pior: o Sporting, por exemplo. A visita à Madeira devolveu os leões às derrotas e o fosso para o topo, visto do quarto lugar, é bem maior: 12 pontos.
Em serviços mínimos, e atrapalhado pela rebeldia de Enzo Fernández, o Benfica recuperou fôlego e comprovou que neste campeonato uma semana riem uns, depois os outros, e alguém há de rir no fim. De sorriso amarelo ficou o Paços de Ferreira: um ponto é melhor do que nada, sobretudo para quem só tinha dois, mas os castores já estão numa fase em que precisavam de somar, até, mais do que três de uma vez...