O treinador do Tondela travou o Sporting pela segunda vez, a primeira foi pelo Boavista, e convidou Benfica e FC Porto a reentrarem verdadeiramente na guerra do título
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O empate do Sporting começou, obviamente, com a expulsão de Patrício, mas também com a "fórmula Petit", que soube esticar o futebol da equipa no momento certo, sem medo de um adversário que costuma ser letal nos instantes finais. É verdade que o Tondela tinha mais uma unidade em campo, mas ninguém lhe pode tirar o mérito de ter tentado sair sempre em velocidade, aproveitando o adiantamento leonino. É que o Tondela não teve apenas duas oportunidades, teve mais. Baldé, por exemplo, apareceu na cara de Marcelo, antes ainda de Chamorro desferir o golpe fatal. Portanto, o Sporting dominou, controlou, mas não encontrou uma equipa moribunda. Teve adversário. Baldé, Nathan, Wagner e o trunfo Chamorro causaram problemas. Não foram de autocarro para Alvalade. E esta não foi a primeira vez que o antigo jogador do Benfica travou o leão. Há uns meses, ainda no comando técnico do Boavista, encontrara a fórmula para secar o ataque dos leões e, lá está, criar igualmente problemas ao último reduto dos lisboetas. Não deve ser por acaso. Petit volta a dar asas a Benfica e FC Porto que, vencendo os seus jogos, ficarão a dois pontos do rival, dando ainda mais fervor a uma competição que, este ano, promete luta a três até ao fim.
O técnico do Tondela deu um forte empurrão a Benfica e FC Porto que, este fim de semana, medem forças com Estoril e V. Guimarães e abriu espaço para a discussão sobre as segundas voltas das equipas de Jorge Jesus.