SENADO - Uma opinião de José Eduardo Simões
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Já referi que a criação de SAD e a transformação de SDUQ em SAD era um movimento de rolo compressor em que eventuais excepções dificilmente teriam condições de competitividade a médio e longo prazo. Com a constituição de grupos internacionais liderados por fundos poderosos que apostam no desporto para diversificarem investimentos ou pelos clubes mais fortes das principais ligas europeias, estão a aumentar os conglomerados empresariais piramidais que seguem o modelo estruturado pela “marca” de topo.
Há fundos e conglomerados activos em Portugal, como sejam o norte americano Robert Platek, PSG, Nottingham, Atlético de Madrid ou Aston Villa (pendente mas presente), e outros espreitam oportunidades de negócio para tomar a posição de controlo. Com estas transformações está a desaparecer a dependência dos clubes que se abrigavam sob a protecção de Benfica, Porto e Sporting e alinhavam pelos seus interesses em troca de migalhas de poder, empréstimos e negócios de jogadores.