Leia a opinião do jornalista Hugo Sousa
Corpo do artigo
O País muda de mãos, mas no campeonato fica tudo na mesma, também sem maiorias absolutas. O Sporting continua líder, com margem apertada, mas certo de que tem o trunfo de um jogo a menos para cobrir qualquer aflição. Ontem, superou um Arouca com quem rivalizava no que toca a brilhantismo de percurso nesta segunda volta, e outra vez encavalitado nessa máquina de golos que é Gyokeres, o outrora senhor 20 milhões que o rendimento se encarregou de transformar numa pechincha de 20 tostões pescada em Inglaterra.
Já o Benfica, que anda há semanas em reflexão, tentado a lançar-se ao pescoço de Roger Schmidt, afastou por agora os fantasmas, mas não a tentação de ver Schmidt pelas costas. “Obrigado e adeus”, lia-se na Luz.
O FC Porto desceu ao Algarve e fez o habitual, derrotar o Portimonense, ganhando assim fôlego para tentar esticar os milhões na Champions.
No Minho, entre um ora agora tropeço eu e logo depois deslizas tu, Braga e V. Guimarães mantêm uma excitante proximidade na corrida ao quarto. Banza bem tentou a fuga de bicicleta, mas o árbitro barrou-lhe a marcha. Explicou ao estádio porquê, em voz alta, mas, como já se desconfiava, é de uma enternecedora ingenuidade pensar-se que essa apregoada transparência vai acalmar alguma coisa...