Há ainda a Taça de Portugal para disputar, mas o que vem a seguir é também de exigência máxima para o Sporting, obrigado a manter a competitividade tentando minimizar o impacto das saídas
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Há um ano o Sporting fazia também a festa no Marquês do Pombal, com vivas aos campeões e uma ovação muito especial a quem foi considerado um dos grandes artífices do título, Rúben Amorim, que soube construir um plantel competente e merecedor de máxima credibilidade e confiança por parte dos adeptos. Fê-lo, claro, com Frederico Varandas e Hugo Viana, um projeto que teve continuidade e com este trio a assumir, novamente, a edificação do grupo de trabalho que atacou a temporada que termina no próximo domingo com a final da Taça de Portugal no Jamor. Entretanto, o treinador saiu para o Manchester United e o diretor desportivo apressou a sua transferência para o Manchester City, deixando o presidente com o “menino nos braços”, ou seja, com a missão de encontrar soluções que permitissem abraçar o tão ambicionado bicampeonato.
Depois do erro de casting que foi João Pereira, Rui Borges sofreu muito mas conseguiu, no final, vestir a capa de herói, em cinco meses de sonho que podem ainda ser mais memoráveis caso a equipa vença o rival Benfica na final do Jamor no próximo domingo. Segue-se o período de férias, mas chega aí outro momento importantíssimo para o reino do leão. Gyokeres está de saída para o Arsenal e essa venda vai permitir um grande encaixe, mas há outros craques cobiçados e há que gerir bem egos e sensibilidades, o que por vezes é muito complicado no mundo endinheirado do futebol e, em particular, nos momentos de sucesso. Chegar ao topo é difícil, mas ainda mais difícil é conseguir manter-se por lá.