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E é o Rio Ave, evidentemente. Desta vez, até jogou de amarelo, mas esse é o detalhe irrelevante de uma conclusão simples: mora em Vila do Conde a principal surpresa do campeonato, que só mete água no nome. Aliás, o melhor mesmo é ensaiar a ideia no plural, porque são muitas as surpresas que lá moram - desde o treinador novo ao goleador da eterna juventude. Nos jogos fora, este Rio Ave tem sido uma festa, somando três vitórias em quatro tentativas. Já o Sporting foi a tristeza do costume.
Esperava-se que Vercauteren servisse de estímulo, mas a anestesia continua a ser forte, numa equipa que parece andar de mão dada com todas as conjugações possíveis do azar. Azar de uns, sorte de outros. No caso, sorte de um Setúbal que já não se via há muito num lugar tão privilegiado na tabela, por onde também anda um Paços mais firme fora do que em casa. Num duelo de aflitos, o Beira-Mar encheu-se de pontaria na Madeira. Isolou o azar e atirou o Nacional para o fundo da classificação. Na frente, nada de novo. Mas esse é outro campeonato...