O golo de bicicleta que ontem marcou traduz uma verdade inatacável: que Cristiano se deixe de filmes à americana e se concentre nos 1000 golos que tanto deseja. Aí sim, Portugal agradece.
Não, não tenho inveja de Ronaldo nem desejo um dia cruzar-me sequer com Donald Trump. Prefiro mil vezes assistir a um Pedras Rubras-Leixões em sub-19 e recuar no tempo para voltar a sentir o puro futebol, os nervos à flor da pele, os golos, a frustração de quem perde e a alegria de quem ganha, mesmo que isso envolva uma gestão muito peculiar de sentimentos. Vem isto a propósito da visita da estrela portuguesa à Casa Branca, não em representação de Portugal, como alguns quiseram vender, mas sim como embaixador da Arábia Saudita, onde é pago principescamente para jogar futebol e não só.

