O JOGO DO LEÃO - Opinião de Manuel Moura dos Santos
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Rúben Amorim despediu-se dos adeptos do Sporting em Alvalade, na passada terça-feira, numa noite memorável. Seria impossível, sequer imaginar que após sofrer um golo, o Sporting partisse para uma noite histórica como a que testemunhámos.
Refiro-me obviamente ao jogo Sporting-Manchester City da quarta jornada da Liga dos Campeões. Com um começo a roçar o previsível desastre, o Sporting conseguiu chegar ao intervalo com o jogo empatado, beneficiando do factor sorte, Gyokeres e Franco Israel. Um erro infantil de Morita, aproveitado pelos ingleses com um golo de Phil Foden, deitou por terra qualquer estratégia previamente desenhada. Mesmo assim, poucos minutos volvidos, Gyokeres tem uma oportunidade de golo, incrivelmente perdida quando seguia isolado só com Ederson pela frente. É nestes momentos que qualquer adepto por muito crente que seja pensa, “já fomos”. Mais uma vez, tudo indicava que seria o City a acabar com a invencibilidade caseira do Sporting. Mas eis que Gyokeres resolve redimir-se do falhanço anterior, recebendo um excelente passe de Quenda, fazendo o golo do empate.