Ficamos agora a aguardar pelos três torneios pré-olímpicos – cada um apura os dois primeiros diretamente para os Jogos Olímpicos – para percebermos se a evolução do jogo constatado neste Europeu continua em março.
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Chegou ao fim mais um Europeu de Andebol. Para muitos, foi o melhor de sempre. Desde a organização, passando pelos pavilhões, sempre cheios e chegando ao aspeto fundamental: o nível altíssimo que o jogo atingiu. Tenho opinião semelhante, mas que, admito, é subjetiva, pois vivemos uma nova era no andebol, onde existem alguns aspetos que no passado não existiam, pelo que a comparação muitos vezes não é justa.
Começamos pelas regras. Há duas que transformaram completamente o jogo. A primeira tem a ver com a reposição da bola após golo. Hoje, com o círculo central, e a possibilidade de, assim que a bola lá chega, a equipa que passa para o ataque poder fazê-lo de imediato, aumentou a velocidade de uma forma incrível. Se, num passado recente, era já visível a preocupação das equipas em acelerar o jogo, agora isso tornou-se numa estratégia absolutamente eficaz.