FOLHA SECA - Uma opinão de Carlos Tê
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Sabia-se que o PTEC - Processo de Transição Eleitoral em Curso - chegaria. Era uma questão de tempo porque o tempo não se finta. Também se desconfiava que não seria um concurso de eleição da miss Dragão. Ainda assim, não se esperava guinadas para o vale-tudo, até revolver a campa de modernos mitos fundadores, como Pedroto, ou desvalorizar práticas intimidatórias de reunião. Mas é o que está a acontecer. E é feio.
Para o adepto comum, é difícil distinguir entre gravidade da situação e propaganda eleitoral. Uma candidatura fala em cenário de catástrofe, a outra diz que tem tudo sob controlo. O adepto que sofre anonimamente pelo clube só sabe que as coisas saíram há muito do carril. E ao ver os rivais noutro patamar, por exemplo no que diz respeito a centros de treinos, percebe que o clube partiu atrasado para o futuro depois de encher o papo de glórias várias, com os inerentes milhões de vendas de jogadores.