CARA E COROA - Um artigo de opinião de Jorge Maia
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No momento em que o TCAS recusou a providência cautelar interposta por Pinto da Costa, confirmando que terá de cumprir o castigo de 35 dias aplicado pelo Conselho de Disciplina, esgotaram-se os argumentos que mantêm o presidente demissionário agarrado à SAD do FC Porto depois da clara da derrota eleitoral do dia 27 de abril. Pinto da Costa explicou que o único motivo por que continuava na SAD era por sentir que a sua presença no banco do FC Porto na final do Jamor serviria de motivação extra para a equipa conquistar o único título a que pode aspirar este ano.
Sérgio Conceição já tinha explicado que não, o presidente no banco não é um extra para a equipa, que tem de estar motivada independentemente de onde ele se sente, mas o argumento, frágil como era, aguentou-se até sexta-feira, quando o TCAS o fez ruir. Seria de pensar que, esgotado esse argumento e garantida por André Villas-Boas a presença do presidente honorário na Tribuna do Jamor em qualquer circunstância, a administração cessante da SAD finalmente renunciasse aos respetivos cargos e deixasse o presidente escolhido por mais de 80% dos votantes na maior eleição do clube assumir as rédeas do clube e a urgente preparação da próxima temporada.