Não é justo parar um campeonato que vai assim, tão cheio de nuances... <br/>
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Aparentemente, está tudo igual. Pelo menos é essa impressão que se tem quando se olha para a tabela e se percebe que na frente ficou tudo na mesma. Sim e não.
É verdade que este domingo gordo não teve peso algum na classificação, mas há nuances importantes. A começar, claro, por uma goleada do (não ao...) Benfica que quase roçou a obesidade mórbida e que reduziu o Braga, habitual osso duro de roer, a carne tenrinha para canhão, disparado, obviamente, sobre os fantasmas que já rondavam a Luz.
Antes, nos Açores e em Paços de Ferreira, FC Porto e Sporting já tinham assinado vitórias seguras que os mantiveram coladinhos no topo, mas com os calcanhares à mercê de um Benfica que não descola.
Está montada uma luta tripartida de tirar o fôlego, à qual se atrela uma urgência de conhecer o capítulo seguinte, mas que agora fica em suspenso por culpa de uma paragem forçada de campeonato, quase em jeito de desmancha-prazeres.
Imparável, de resto, continua Luis Díaz. Isso não é novidade, mas há nuance aqui também: além dos golos e das exibições que fazem dele o grande destaque da liga, conseguiu ontem outro feito notável ao arrancar uma vénia pública a Sérgio Conceição, mais dado a puxões de orelhas do que a afetos.
Em resumo, não é justo parar um campeonato que vai assim, tão cheio de nuances...