Um artigo de opinião de Cristina Aguiar, jornalista do jornal O JOGO
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Dizer que o futebol move paixões é um cliché, é verdade. Mas quando observamos à distância, através das imagens televisivas ou fotográficas, a festa de paletes de cores que invadem as ruas e os estádios-sede do Europeu, somos impelidos por uma força extraordinária.
Nelly Furtado soube captar isso ao compor a canção que foi o hino do Europeu de 2004 e que recuperou para o da Alemanha, desta vez com a participação de Ana Moura. Com uma “força” entregamo-nos ao espetáculo que, por estes dias, exalta o verdadeiro espírito das bandeiras nacionais.
Portugal está com imensa força no Europeu e está a ser carregado pela intensidade das saudades dos emigrantes portugueses. Não se consegue ser indiferente à festa que antecipa os jogos, nem os que ‘não percebem nada de bola’ são insensíveis à emoção que lhes entra pela casa adentro. A Seleção Nacional, felizmente, vai continuar a puxar pelo país.