A JOGAR FORA >> Que bom seria se o senhor Martínez atinasse de vez com a tática: a partir de amanhã as derrotas não têm outro remédio se não fazer as malas
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1- Era certo e sabido: o bode expiatório da paupérrima exibição da Seleção frente à Geórgia foi António Silva. E o selecionador, que desta vez não contou com um autogolo adversário para desbloquear ou vencer o jogo, deu uma preciosa ajuda: tirou o António aos 66 minutos, concentrando nele todos os holofotes da derrota, transferindo para o seu lugar Diogo Dalot, um voluntarioso lateral sem qualquer experiência na posição de central. Tudo visto. Que bom seria se o senhor Martínez atinasse de vez com a tática, com o onze e com as substituições, porque a partir de amanhã as derrotas não têm outro remédio se não fazer as malas e voltar para casa.
2 - Em Inglaterra, os árbitros que cometem graves erros de juízo no decurso da sua atividade são alvo de castigos exemplares ou “convidados” a mudar de vida. No Euro, a UEFA dispensou dois árbitros espanhóis da fase a eliminar porque tomaram decisões polémicas nos jogos que foram chamados a dirigir. Cá, como todos sabemos, existe uma coisa a que chamam “jarra” e que mais não é do que uma forma de branquear erros para que tudo fique exatamente na mesma.