O afã persecutório da APAF e CA sobre este escrevinhador revela quão incoerentes são
Jorge Coroado defende o direito à opinião.
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Dos muitos textos aqui expressos raramente evoquei feitos pessoais.
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Quando sucedeu, fiz questão chamar à colação asneiras, porquanto feitos positivos, porque exigíveis, entendo não merecerem relevo, pois "bom comportamento" é o paradigma. Desculpar-me-á o leitor que, hoje, abra uma exceção. Cedo, como muitos da minha idade, comecei a trabalhar. Logo percebi a conveniência da união na defesa e proteção dos interesses de qualquer classe, desde que, não por e para conveniência dos "representantes".
Após 25 anos como árbitro, cumpridos com convicção de sempre dignificar o setor e instituições, respeitar público e profissionais, na defesa da verdade que, embora minha, estava sujeita à critica, não esperava, nunca esperei, reconhecimento, agradecimento ou ser parabenizado. Hoje, como ontem, afirmo que ninguém foi, é ou será alguma vez mais critico ou capaz de rir mais de mim que eu. Critério, coerência, atitude, personalidade, competência, domínio das regras e regulamentos, capacidade de interpretação, bom senso e sentido ético reclamam-se de quem arbitra, sobretudo de quem dirige a arbitragem, porém ser dirigente é muito mais que privar com inócuo e ineficiente secretário de estado do desporto. É ser-se homem de e com consciência capaz de ouvir, ler e ver, incapaz de perseguir direito de opinião em estado de direito, não viver a todo o transe sob manto diáfano do poder.
Persecutórios
O afã persecutório da APAF e CA da FPF sobre este escrevinhador, revela quão incoerentes, falhos de sentido de classe e sectários aqueles são. Buscaram apoio da AF Évora na proposta feita à Assembleia Geral da FPF sobre mim, porém não se importaram que na assembleia daquela associação conste um elemento (Carlos Cabo) que, verdadeiramente, ofendeu e vexou um árbitro (Hélder Malheiro).
Bufarinheiros
A prosa daquela proposta revela nível de dirigentes existente no setor, deixando perceber reles arrivistas consumidos pela ambição, metediços ignorantes que medram no caldo corrompido de um stablishment encafuado em truques de batoteiros e verborreia de bufarinheiros, quais finórios conhecedores da cloaca da modalidade, mas que com suas ridículas pretensões descredibilizam a classe.