Nuno Almeida cumpriu o seu papel e assegurou o 3.º lugar para o FC Porto
PASSE DE LETRA - Um artigo de opinião de Miguel Pedro
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1 Sábado, 18/05/2024, 19h00: Querido Diário, preparei-me para sair de casa para assistir ao jogo que vai definir o 3.º lugar, o Braga-FC Porto. Quando já estava fora de casa, decidi regressar para ir buscar o cachecol que usei na final da Liga Europa, em Dublin. Achei que iria dar sorte, não sei bem porquê. Aliás, a sorte não se explica e dificilmente se reduz às leis da física: ou se tem ou se não tem. Ao longo da semana, as notícias a respeito do Braga - que são sempre poucas, como sabemos -focaram os jogadores, a preparação e a importância do jogo. Mas foram algo abafadas por notícias que, verdadeiramente, pouco têm a ver com o jogo em si.
Do lado do nosso rival geográfico, rebentou uma espécie de escândalo, com a saída conflituosa de Álvaro Pacheco, a ameaçar queixa-crime contra o presidente vitoriano, que ocupou a quase totalidade do reduzido espaço mediático que os três clubes ditos grandes libertam para os demais . No Benfica, as coisas também andam turbulentas, com investigações a alegados desvios de fundos, que fazem as delícias das primeiras páginas dos jornais e dos comentários televisivos. No FC Porto, foram mais as abordagens jornalísticas aos esquemas de vendas de bilhetes dos SuperDragões, ao novo centro de estágio que, se calhar, vão ser dois, a arranjar novo clube para o Sérgio Conceição do que, propriamente, ao embate de hoje, contra o Braga. Mas, para mim, tudo se resume a isto: sair de casa, com o meu cachecol da sorte, para ver um jogo de futebol do meu Braga.