Votamos em liberdade e só perde quem fica em casa.
Corpo do artigo
Ontem o futebol perdeu um bom espaço que costuma ter no quotidiano dos portugueses - foi dia de eleições e um ser humano poder votar é uma festa.
É preciso dizer aos mais novos, é preciso recordar ao povo, que noutros tempos ver uma fila para votar era como estar à espera de festejar um golo do Paulinho. Ou seja, não era fácil. Votamos em liberdade e só perde quem fica em casa. Mas também é preciso dizer que nas eleições todos ganham, não há um partido que perca. Pelo menos, todos os líderes ensaiam um discurso de vitória... Vitória é uma palavra que cabe aqui muito bem porque se fala do líder. Só conhece essa palavra, vitória, desde que o campeonato começou. Um Benfica que vai arrasando (será que Jesus se enganou no ano?), enquanto a concorrência do cimo da tabela, Sporting e FC Porto, tiveram noites muito complicadas para chegarem ao fim com um "ufa"! e um sorriso.
Assim, a luta pelo primeiro lugar continua viva, e muito mau era que assim não fosse. Nos Açores viu-se um espectacular golo de Lincoln (ainda assim o de Sérgio Oliveira foi um monumento), obrigando o Braga a marcar passo. Os minhotos precisam mesmo de fazer uma revisão da matéria. O Moreirense conseguiu a primeira vitória, ao cabo de sete jornadas. É notícia.