Os grandes rivais estão reservados para a fase final do Euro, mas não há como não elogiar o percurso da Seleção na “era Martínez”: apuramento supersónico e só com vitórias.
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Se há história de sucesso no desporto português do séc. XXI é a da Seleção. As Quinas apuram-se, desde 2000, para todos os grandes torneios - Europeus e Mundiais. São 13 qualificações, a mais recente ontem, no Dragão, onde carimbou, em tempo recorde e ainda sem qualquer derrota, o visto que lhe garante presença na fase final, que em 2024 se disputada na Alemanha.
Chegamos, portanto, a um bom ponto de balanço. Apesar de os adversários de primeira linha estarem reservados para o próximo ano, Roberto Martínez passeou na qualificação como ninguém o tinha feito antes. Soma vitórias em todos os jogos e só ontem sofreu os primeiros golos. O selecionador, que depois de uma primeira aposta numa linha de três centrais evoluiu para um sistema de quatro defesas, mais adequado às características dos jogadores portugueses, conseguiu juntar um grupo que saiu abalado do Mundial do Catar. Se reenquadrou Cristiano Ronaldo ou se Cristiano Ronaldo se reenquadrou, provavelmente, nunca saberemos, mas a realidade é que a Seleção já não joga com uma nuvem na cabeça.