SENADO - Uma opinião de José Eduardo Simões
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O Presidente do Porto referiu, de forma desassombrada, que os dirigentes máximos dos principais clubes se odeiam. Frase pesada e pensada que não se duvida ser realidade. E assumida pelo topo da pirâmide, mas que frequentemente vemos, de forma agressiva e violenta, nas bases - sócios, adeptos, em particular nas franjas de ódio que se designam por "claques", que agora sentirão as costas mais quentes para fazer o que melhor sabem - provocar, insultar, agredir, até matar.
Essa tão humanitária e eficiente, sobretudo na propaganda, flotilha, que continua sem revelar de onde vieram os milhões que pagaram as embarcações (e não querem saber da poluição atmosférica causada e o lixo lançado ao mar) e esquece o que se passa em países como Cuba, Nicarágua, Venezuela (o Nobel da Paz assenta tão bem na corajosa e lutadora pelos direitos cívicos Corina Machado), Coreia do Norte, Rússia, China, Sudão, Afeganistão, Bielorrússia, Iémen e outros países do Médio Oriente, África e Ásia, bem poderia preocupar-se com esta agenda de violência e intolerância doméstica que dura há décadas.