Métodos de avaliação

Há duas semanas sentiu-se alguma turbulência ou indefinição na tendência dos principais índices de decisão dos filiados que dirigiram os encontros da 18ª ronda, mas, rapidamente, com a chegada da 19ª jornada, de modo genérico, de um modo geral sobreveio prestação coletiva cuja generalidade acabou por registar ganhos. A sustentar esta melhoria esteve, também, a atitude responsável e respeitadora dos profissionais sobrelevando o facto de não ter sucedido qualquer expulsão. O aproveitamento Calimero que vem sendo feito pelas gentes de Alvalade, embora lhes assista alguma razão na indignação por recorrência em lances mal ajuizados, perde impacto, credibilidade até, pela insistência incansável na mesma tecla. Indesculpavelmente, sobretudo pela riqueza da respetiva experiência, grandeza de estatuto, privilégio de carreira, têm-se verificado lapsos confrangedores praticados por elementos com primordial responsabilidade junto dos mais novos. Tais circunstâncias levaram ao desiderato da clamação sobre novas (velhas e arcaicas) regras de nomeação com recurso a sorteio. Compreenda-se ser este um método atávico, provinciano de desresponsabilização de quem nomeia. Ao invés de se debaterem formas e métodos de avaliação mais fiável e consistente, exigir transparência (note-se que não digo mais, porque não existe nenhuma) na classificação, demonstração calendarizada em janelas específicas dos campeonatos do posicionamento classificativo parcelar dos árbitros, preocupam-se, afadigam-se os "senhores todos poderosos dos clubes" em sugerir profissionalismo integral e sorteio. Já alguém alguma vez pensou na liberdade de ação e sentido de responsabilidade e de preocupação que terá um árbitro que dependa exclusivamente da arbitragem? Querem transparência, verdade, rigor? Forcem a divulgação ao longo da temporada das classificações dos colegiados.