VELUDO AZUL - Um artigo de opinião de Miguel Guedes
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Mais uma jornada em que as decisões de arbitragem se desfazem em erros absurdos, sem qualquer critério, a negarem tudo aquilo que todos vemos em campo ou no sofá. Perder três pontos com o Estoril é quase um caso de estudo esta época e não deixa margem para dúvidas sobre a fragilidade do FC Porto em ser competente e consequente contra adversários teoricamente mais pequenos, a jogar com a manta dobrada atrás e que estendem o contra-ataque em meia dúzia de golpes enquanto perdemos atabalhoadamente uma série de oportunidades flagrantes de golo, fruto da incapacidade finalizadora ou de decisões finais de bradar aos céus quando se executa o último passe. Nesta época, só ganhámos um de quatro jogos ao Estoril e a solução deste mistério não se prende só com arbitragem.
Um VAR a ver fantasmas e anjos. Cai um anjo na Luz, penálti na certa. Mais do que perceber qual a razão de uma cotovelada de Mangala sobre Francisco Conceição ser revertida por Tiago Martins no VAR no Estoril, importa questionar como uma grande penalidade assombração de Ángel Maria na Luz, frente ao Chaves, pode ser tão imperativamente marcada e repetida sem que haja um vislumbre de falta. Dá muito trabalho ser tão incompetente e grosseiro na análise de uma penalidade que só não decidiu o jogo porque o brasileiro Hugo Souza resolveu defender por duas vezes a marcação dessa penalidade fantasma, depois de já ter defendido um penálti (este, corretamente assinalado) a remate de Di María. E porque João Neves encontrou a cabeça de uma equipa que não mostrou nem tronco nem membros.