Em causa uma queixa na FIFA... que não existe
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O treinador português João Mota reagiu, com veemência, a algumas notícias “falsas” a darem conta de que o Al Hussein estaria impedido de inscrever novos jogadores na sequência de uma “suposta ação” interposta pelo técnico no contencioso da FIFA, por alegados incumprimentos contratuais.
O treinador de 58 anos exige mesmo que os responsáveis do clube de Irbid se manifestem publicamente sobre o assunto, de modo a que não subsistam quaisquer dúvidas, junto dos adeptos, sobre a sua postura e comportamento em todo o processo de rescisão de contrato.
“Fui informado da notícia de que o Al Hussein, o último clube que representei, não pode registar jogadores devido a uma suposta ação movida por mim na justiça da FIFA. Declaro que essa notícia é falsa, pois poderia ter feito isso, mas, em respeito aos adeptos deste grande clube, e, principalmente, em respeito ao seu presidente, Omar Abu Obaid, não o fiz. Reuni-me com o presidente do clube e chegámos a um acordo que foi cumprido", explica João Mota.
No seu entender, os dirigentes do Al Hussein já deviam ter feito esclarecimentos que pusessem um ponto final na propagação deste rumor que não corresponde à verdade.
"Estou muito dececionado porque ninguém da Direção do Al Hussein se manifestou publicamente para desmentir esta notícia, mesmo sabendo que é falsa Depois da forma como fui demitido (por WhatsApp), esperava que o meu vínculo com este grande clube terminasse. Espero, sinceramente, que alguém do clube se manifeste para desmentir esta notícia falsa e diga a verdade aos adeptos", comentou.
Mota não aceita que a sua imagem esteja ser denegrida desta forma gratuita.
"Verdade e honestidade são qualidades das quais não abro mão como profissional e ser humano, não permitirei que alguém possa denegrir a minha imagem. Espero que o clube desminta esta notícia, repito", acrescentou, nas redes sociais.