Miúdos maravilha de 2012/13 não tomaram conta das operações. Para bem do Sporting
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A ciência da formação é muito mais complexa do que a demagogia generalizada dá a entender. Para o provar, temos o maior êxito na matéria em 2013/14, que não é tão grande como se diz. Na regeneração do Sporting não houve lugar para nenhum dos miúdos maravilha de 2012/13: Esgaio e Fokobo estão na equipa B, Zezinho foi emprestado, Dier é terceira opção entre os centrais e João Mário, escreve hoje O JOGO, terá de fazer a rodagem no Cercle Brugge. Do berçário, Leonardo Jardim só garante lugar efetivo a Rui Patrício, Adrien e William Carvalho. Todos os outros vão e vêm, mesmo Cédric, que enfrenta Piris. O bom senso e o profissionalismo pesaram mais do que a retórica eleitoral e os resultados ajudam adeptos e críticos a fechar os olhos à inconsistência, mas a formação não se apressa, nem se inventa. Os jogadores não se tornam instantaneamente fenomenais só porque muita gente diz e escreve que têm de ser.
