PLANETA DO FUTEBOL - Um artigo de opinião de Luís Freitas Lobo
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1 As bolas que não entraram na primeira parte deixaram no ar um clima de dúvida na cabeça dos jogadores para uma segunda parte em que, mesmo continuando em cima do adversário fechado, nunca mais tiveram igual riqueza e velocidade de movimentos.
A equipa pareceu então cansada. Não era físico, era mental. A chamada fadiga tática em que os jogadores acabam o jogo (e também o jogam durante esse tempo) mais com dores na cabeça do que nas pernas. Sucedeu a um FC Porto mentalmente bloqueado no seu 4x3x3 e a passagem para 4x4x2 (meter um segundo ponta-de-lança, neste caso Martínez, tão lutador como tecnicamente limitado) para jogar mais na área travou mais a forma certa da bola lá chegar no último passe.