Interromper o jogo aos 4'44'' sob visível pressão do treinador visitante foi ser subserviente
JUIZ DE TURNO - Jorge Coroado analisa lances e atuações de arbitragem dos jogos da 12.ª jornada da I Liga.
Corpo do artigo
MARÍTIMO-BOAVISTA 0-0
Árbitro: Luís Godinho (AF Évora)
Assistentes: Rui Teixeira e Valter Rufo
VAR: Fábio Melo
13194798
75' - René Santos (Marítimo) arqueou braço esquerdo e, com cotovelo, atingiu rosto de Angel Gomes (Boavista). Cartão adequado seria o vermelho, não o amarelo como exibido.
Pouco esclarecido na interpretação e punição das faltas apesar de adequado acompanhamento. Disciplinarmente, revelou ausência de rigor e critério (lance em destaque; Hermes, aos 42", devia ter visto cartão amarelo, entre outros)
SANTA CLARA-BENFICA 1-1
Árbitro: Hélder Malheiro (AF Lisboa)
Assistentes: André Campos e Rui Cidade
VAR: Rui Costa
5" - Interromper o jogo 04'44" após apito inicial, sob visível pressão do treinador visitante, quando condições do relvado não diferiam do pré-início, foi ser subserviente, falho de personalidade, autoridade e autonomia, predicados que demonstraria se, imediatamente antes de entrar no mesmo, tivesse testado o terreno e, perante as condições verificadas, determinasse não realização do jogo.
TONDELA-FAMALICÃO 1-0
Árbitro: Miguel Nogueira (AF Lisboa)
Assistentes: José Luzia e Hugo Coimbra
VAR: Rui Oliveira
90"+3" - Tiago (CDT), derrubou notoriamente Jhonata Robert do FCF. Árbitro e Assistente, de frente para o lance, e o inefável VAR (Rui Oliveira) que estaria a cochilar, nada assinalaram.
Boa movimentação e recuperação. Colocação sofrível. Visivelmente inexperiente, importa melhorar compreensão, ganhar autonomia, não "confiar" no VAR, sobretudo se for Bruno Esteves, Rui Oliveira ou Vasco Santos!
PORTIMONENSE-FARENSE, 2-0
Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)
Assistentes: Rui Licínio e Paulo Soares
VAR: Rui Costa
61" - Stojiljkovic apoiou-se, claramente, nas costas de defesa contrário para cabecear a bola. Como este, muitos outros lances existiram, no entanto sem sanção idêntica.
Adotou critério dito "largo", optando por não apitar a tudo e a nada, porém sem manter critério nem coerência. Faltas nas costas, cometidas a meio campo, passaram impunes, nas áreas foram prontamente assinaladas.