Há por aí uns fantasmas para superar
A memória leva-nos até aos confrontos anteriores contra estes adversários.
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Portugal está num grupo equilibrado e tem reais possibilidades de seguir em frente na competição. Não lhe saiu a sorte grande, como por exemplo parece ter acontecido aos Países Baixos, mas também não se pode dizer que o caminho para os oitavos esteja carregado de espinhos. Vamos ser positivos.
No entanto, inevitavelmente, a memória leva-nos até aos confrontos anteriores contra estes adversários. Comecemos pelo Uruguai, aquele que parece ser o osso mais duro de roer. Viajamos no tempo até ao Mundial'2018, onde um tal de Cavani esmagou a equipa das Quinas, atirando-a para fora da competição nos oitavos - ele, para muitos um fantasma, ainda anda por aí. Antes, no Mundial'2014, CR7, Moutinho, Pepe, Paulo Bento (selecionador) estiveram no triunfo sobre o Gana (2-1), mas acabaram por fazer as malas cedo e voltar a cruzar o Oceano Atlântico, de regresso a casa. A Alemanha, primeira do grupo, viria a sagrar-se campeã do Mundo, nas barbas do organizador, o Brasil.
Recuando um bocadinho mais, até ao Mundial'2002, batemos de frente com a Coreia do Sul. E aqui nem podemos poupar nas palavras. Foi um verdadeiro pesadelo, um filme de terror. À derrota (1-0), juntou-se um episódio lamentável de indisciplina, envolvendo os internacionais portugueses. João Vieira Pinto, o caso mais evidente, agrediu o árbitro e foi expulso. Portugal acabou com 9 e com uma bola de Sérgio Conceição a resvalar no poste. Deixou o Mundial prematuramente e com a imagem associada à indisciplina.