Há esclarecimentos que a anterior Direção do FC Porto não pode deixar de prestar
VELUDO AZUL - Um artigo de opinião de Miguel Guedes
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Final de temporada amargo que nenhum lugar de honra esconde. A época 23/24 fica marcada pelo anonimato de que nunca saímos, pela inconstância do jogo jogado, pela inoperância da eficácia ofensiva, pelas raras vezes em que fomos minimamente exuberantes. Para quem atirou o cartão de visita ao chão, este FC Porto tem uma oportunidade para relançar o nome de família no próximo domingo na Final da Taça de Portugal no Jamor. E preparar a próxima época com a certeza de que iremos reentrar para disputar um troféu.
Como seria previsível, a temporada termina com sentidos de jogo bastante assíncronos. Para o Sporting, os actos finais são de júbilo e de competência, prova evidente de que nem por se sentir campeão deixou de pressionar o pedal da velocidade e o do equilíbrio. Com a excepção do empate ao cair do jogo no Dragão, os “leões” acumulam vitórias consecutivas na Liga e a confirmam a ideia de que não desarmaram minimamente a convicção perante os bons resultados, mantendo a concentração competitiva e o foco. A constância foi o maior denominador comum leonino e a recta final acaba por ser embalada pelo motor da confiança e da perda da pressão perante objectivos concretizados.