APITADELAS >> Não se diga ser nomeação da UEFA. O CA da FPF tem ferramentas para impedir! Falta de bom senso enquanto árbitros, norteia membros do CA da FPF.
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Os planos presentes e futuros da arbitragem são, inequivocamente, do interesse de todos os intervenientes no espetáculo, ou melhor, indústria, que o futebol consubstancia. Porque nada se soube ou sabe quanto às intenções dos responsáveis pelo setor (o ato eleitoral, entronizador do quadro dirigente não passou de óbvia cooptação, travestida de eleição, estribada em estatutos castradores de qualquer veleidade de estranhos ao "status quo" pretenderem, sequer, apresentar ideias ou projetos suscetíveis de discussão e convergência. Quase no final do primeiro quartel do século XXI a administração, gestão e direção da arbitragem ainda continua considerada fímbria da orgânica federativa.
Em Portugal, sabe-se, gosta-se da vitória do clube de afeição, não de futebol. Desconfia-se de tudo e de todos, que A, B ou C se atemoriza perante D, E ou F. Ficam os árbitros chateados? É de acreditar que não! Acham a coisa engraçada? Talvez! Deveria ser prestada mais atenção e melhor ação ao que se passa? Claro que sim!
Queira-se ou não, é tempo de verbalizar pensamentos, ser-se sincero e transparente, aproximar o setor do público que sustenta o negócio, sobretudo quando, de fácil e simples entendimento pelo mais distraído dos apaixonados, as lucubrações introduzidas nas regras, em nada melhoraram ou alteraram o sentido e sensatez das mesmas, mas propiciaram notório destrambelhamento na compreensão universal destas, promovendo incredulidade, contribuindo para afastar público dos estádios e da paixão pela modalidade.
Em Portugal, sabe-se, gosta-se da vitória do clube de afeição, não de futebol. Desconfia-se de tudo e de todos, que A, B ou C se atemoriza perante D, E ou F. Ficam os árbitros chateados? É de acreditar que não! Acham a coisa engraçada? Talvez! Deveria ser prestada mais atenção e melhor ação ao que se passa? Claro que sim! É-se estúpido assim pensar? Não parece! Manifestar preocupação com o que se vê e percebe na orientação da classe, não pode, nem deve, ser apelidado de egocentrismo.
Que credibilidade
Que credibilidade e rigor tributar a um órgão que, perante erro crasso de um seu dirigido (sr. Bruno Esteves, enquanto VAR no jogo Chaves-Rio Ave, realizado no dia 5 p.p., descredibilizou a ferramenta, aferindo errada e grosseiramente posição irregular de marcador, validando golo vila-condense), o manteve afastado de funções nas duas jornadas seguintes, premiando-o com retorno à atividade em jogo internacional da Liga das Nações? Não se diga ser nomeação da UEFA. O CA da FPF tem ferramentas para impedir! Falta de bom senso enquanto árbitros, norteia membros do CA da FPF.
Desejável
Seria desejável ser difícil acreditar na existência de ligações como uma ficha e uma tomada entre dirigentes, árbitros e observadores, suscetível de subverter e desvirtuar pontuações das observações, mas o que se vê semana a semana é revelador de algo que o brilho nos olhares daqueles não deixa transparecer, mas que o entendido, ao invés do adepto anónimo que fica às escuras, percebe. Compreende-se a força da necessidade, sobretudo quando a sociedade se esfalfa nas agruras da vida, mas quando o poder de decisão está nas mãos de determinadas pessoas, poucos saem beneficiados.