SENADO - Um artigo de José Eduardo Simões.
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Esta competição avança a todo o vapor, com 4 jogos neste mês e os restantes 2 no final de setembro. Dos quatro grupos, em dois há surpresas. No Grupo 1, a grande favorita França encontra-se em último lugar com apenas 2 pontos em 3 desafios e, à partida, parece estar arredada da disputa pelo 1.º lugar.
No Grupo da morte 3, e com duas jornadas disputadas, tudo pode acontecer, pois o acesso à Final Four está ao alcance dos favoritos Itália, Alemanha e Inglaterra mas também da menos favorita Hungria. Emoção até final é o que se espera.
Os Grupos 4 (Holanda e Bélgica) e 2 (Portugal e Espanha) são semelhantes, pois em qualquer deles os favoritos estão a mostrar por que razão são habituais candidatos a vencer grandes competições internacionais.
A nossa seleção tem estado muito bem e Fernando Santos tem conseguido fazer uma boa gestão física particularmente dos nossos atletas mais experientes, como Ronaldo, Moutinho ou Guerreiro. Estes jogos têm permitido ao selecionador fazer algumas alterações táticas com bons resultados e ainda mostrar a todos que podem ser úteis, podem jogar e não estão apenas para treinar.
A 2.ª volta, com as deslocações à Suíça e República Checa - que não serão pera doce - e o jogo final contra a Espanha, não será fácil. Mas com o ambiente que se percebe ser muito bom e a ambição que se sente podemos vencer todos os jogos. Notas de destaque para muitos, desde logo para os líderes Ronaldo, Pepe e Moutinho; para João Cancelo e Bernardo Silva, que estão a jogar ao nível do City; para os regressos de Raphael, William e Gonçalo Guedes às boas exibições; e para a inteligência e passes de morte de Danilo, Rúben Neves, Bruno Fernandes, Otávio e Diogo Jota. E deve-se salientar o crescimento e integração fácil de Diogo Costa (melhor do que Patrício neste momento), Nuno Mendes, Vitinha e Ricardo Horta. Com os restantes que foram convocados e os que não o puderam ser por lesão ou outras razões, é caso para dizer que estamos bem servidos.