A análise prévia de Luís Freitas Lobo ao FC Porto-Chelsea desta quarta-feira.
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Pode ser um jogo mais fechado do que seria se jogado na casa de qualquer uma das equipas. Sentindo a falta de uma atmosfera de referência, as equipas podem partir de um respeito excessivo.
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Em termos de dinâmica de jogo, tornando -o mais lento, isso pode permitir ao Chelsea controlar melhor a profundidade onde muitas vezes a sua defesa sofre com bolas nas costas. Neste sentido, é chave o FC Porto ter o controlo da mudança dos ritmos de jogo. Jogar mais na expectativa pode ser um sinal de inteligência (não de receio) porque esta equipa do Chelsea é exímia a saltar essa pressão e lançar então, após a transição rápida, o contra-ataque mais perigoso.
É fundamental o FC Porto evitar que o Chelsea controle este lado mais rápido do jogo. Defender bem com o meio-campo em organização (duplo-pivô) e depois tentar forçar o jogo interior para depois abrir o jogo nas faixas quando da subida dos laterais ingleses. Quem controlar melhor as mudanças de velocidade, estará sempre mais próximo de, a cada jogada de transição defesa-ataque, ganhar o jogo.
Mason Mount, o pensador
Se Giroud, Havertz ou Werner são o perigo que nasce da ameaça de golo, Mount personifica o perigo do pensamento que, ao mesmo tempo, cria e organiza as melhores jogadas da equipa. Joga num espaço entre os médios mais recuados e os avançados e, com o estilo multifuncional, pode surgir em qualquer das duas fases, a construir ou a definir. Um número 10 moderno também com visão de golo.