Existe muito talento individual neste plantel do Braga ainda em construção
PASSE DE LETRA - Um artigo de opinião de Miguel Pedro
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1 O leitor que acompanha mais de perto as minhas crónicas deve saber que abomino o antijogo, o jogo negativo, aquele “atirar-se para o chão para perder tempo”, o “faz de conta que pontapeia a bola e queixa-se da perna” do guarda-redes, enfim, tudo aquilo que é a negação do próprio jogo. Por isso, fiquei bem contente com a distinção que a equipa comandada por Carlos Carvalhal em 2024/25 recebeu da LPFP (Prémio “O Futebol não Pára”), como a “equipa com melhor percentagem média de tempo útil de jogo da I Liga” (uma média de tempo útil de 57,91%, que representa 56 minutos e 59 segundos por jogo).
Para se perceber bem a questão, basta dizer que a média do Braga esteve alinhada (até ligeiramente acima) com o que se passa na competitiva Premier League, que tem uma média total de tempo útil de 57,3%.