Exemplo de André Villas-Boas é digno de registo e merecedor de forte aplauso
Opinião de Nuno Correia da Silva
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Foi do domínio público que o presidente do FCP fez, do seu bolso, um empréstimo ao FCP SAD. O valor, sendo muito significativo, é o menos relevante. O presidente de um clube, nomeadamente de um dos maiores, não tem de ter capacidade económica para responder às falhas de tesouraria, mal seria que a escolha recaísse sobre o que cada um tem, ao invés do que pode fazer. Mas, tendo possibilidade, o empréstimo pessoal tem um impacto muito forte.
Transmite a todo o mercado confiança, um sinal de esperança, se o presidente, a pessoa mais bem informada do clube, acredita, então todos são desafiados a acreditar. É um exemplo de múltiplos impactos, desde logo junto das instituições financeiras, um mútuo com capitais pessoais é o testemunho mais sólido de confiança. Mas, também junto de fornecedores e de todas as entidades com as quais o FC Porto se relaciona, desde agentes de futebol a outros clubes, nacionais ou estrangeiros.