É tempo de mostrar quem tem nervo e quem controla melhor os nervos. Na relva e no jogo das<br/> palavras cruzadas.
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Ninguém vacilou: o Braga mostrou as garras na sexta, o FC Porto carregou no sábado e o Benfica respirou fundo ontem. E agora vai ser sempre assim, uma pressão às pinguinhas, com a bola a ser atirada de um campo para o outro até que, pelo menos, Braga e Benfica coincidam na Luz e, eventualmente, a coisa possa fazer faísca para algum dos lados.
Já lá vai o tempo do rádio colado ao ouvido, porque a era televisiva prefere emoções bem fatiadas, a menos que a corrida se estique até à última jornada e obrigue os ainda três candidatos ao título a jogar à mesma hora. As exibições dificilmente serão primorosas nas cinco jornadas que faltam, considerando o que está em jogo. É tempo de mostrar quem tem nervo e, sobretudo, quem controla melhor os nervos. Na relva e no jogo de palavras cruzadas que há de animar os intervalos entre as jornadas, com picardias, queixas, ameaças de processos e afins. São cinco jogos, mas bem mais do que apenas 450 minutos de emoções. Maio anuncia-se quente.
Abaixo disso, há também muito para decidir. O comboio europeu está cada vez mais perto de Arouca e sobra uma vaga para dois minhotos: Famalicão e V. Guimarães, que hoje tenta reentrar nos eixos na receção a um Sporting sem nada a perder. Ou a ganhar.