APITADELAS >> Não é aceitável que, com os meios ao dispor, a incúria e incompetência prevaleça e se permita que o fogo do oportunismo lavre livremente
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Espelhando realidade que, nos vários domínios da sociedade, arbitragem do futebol incluída, se mantém atual, Sérgio Godinho cantava: ““Pr’a melhor está bem, está bem; Pr’a pior já basta assim”. De facto, não se vislumbra como a arbitragem do futebol de primeiro nível do futebol português, perante a aparente indiferença e por demais incapacidade técnica e de mando de quem dirige, não obstante as loas apregoadas, poderá alcançar nível médio de elevado coturno.
A problemática, entronca em dois níveis: 1) afirmada incompetência de quem dirige; 2) fraca ou nula apetência de quem arbitra! Na primeira situação, entre outras notórias realidades, sobressaem as nomeações que, por vezes, parecem feitas à “medida”, descurando fragilidade emocional e fraca vocação dos designados. Na segunda, acolhendo frase de antigo primeiro-ministro, aparente farol orientador do CA: “temos de viver com o que temos”, teríamos de admitir as diatribes semanalmente ocorridas... Mas, não, não “temos de viver com o que temos”. Porque o que temos é mau.