
APITADELAS - Uma opinião de Jorge Coroado
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Com frequência, os entendidos na matéria, lembrando vivermos era tecnológica, apelidam esta de castradora das relações e da convivência social, sobretudo no que tange relacionamento entre jovens, colocando enfoque na dependência da juventude do uso excessivo do telemóvel, nomeadamente frequência das redes sociais, o que, no dizer daqueles experts, se revela altamente pernicioso para a saúde mental, capaz de provocar afirmada incapacidade no diálogo e interação, restringindo sobremaneira convívios, também partilha quotidiana. Não obstante, atentando nos exemplos diários, é lícito questionar se será, somente, a adição aos meios tecnológicos, a razão primeira da imperícia evidenciada por tantas individualidades em lugar de destaque para, olhos nos olhos, esclarecer situações, explicar decisões, assumir compromissos, ao revelarem absoluta ausência de capacidade de conversação com próximos, superiores hierárquicos ou subalternos.

