O Covilhã foi ontem despromovido à II Divisão, juntando-se a Vitória de Guimarães B e Freamunde. A subida gorou-se para o Leixões. A vitória sobre a Oliveirense não bastou; os jogadores saíram de campo sob uma chuva de aplausos. Mereceram-nos!
Corpo do artigo
A carreira do Arouca, ontem promovido à I Liga, é uma espécie de conto de fadas no futebol português. O modesto clube presidido por Carlos Pinho estaria longe de imaginar que alguma vez defrontaria os grandes do futebol português no mesmo campeonato, quando, em 2006/07, festejava a subida dos distritais da AF Aveiro à III Divisão nacional. De então até ontem foram quatro festas de subida em apenas seis anos.
Vítor Oliveira, o grande obreiro da subida do Arouca, conheceu a sexta subida de divisão da carreira e já avisou que o clube precisa de adaptar-se a um novo e complicado desafio chamado I Liga, quer nas infraestruturas - o presidente promete aumentar a lotação do estádio para cinco mil pessoas -, quer no plantel. Ontem, nas ruas de Arouca estiveram milhares de pessoas, um oceano de gente que envergonha as 574 (média por jogo) que costumam acompanhar os jogos caseiros do clube.