Devolver a fatura aos belgas e, pelo caminho, garantir o apuramento para os oitavos de final da Champions, é uma espécie de bofetada de luva branca, nem tanto no Brugge, mas naquele bando de imbecis que resolveu despejar a frustração de um mau jogo em cima da família de Sérgio Conceição.
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Pelas palavras de Sérgio Conceição no final do jogo de ontem é possível perceber até que ponto os quatro golos que o FC Porto sofreu no Dragão frente ao Brugge tinham ficado entalados na garganta da equipa e do treinador.
Devolver a fatura aos belgas e, pelo caminho, garantir o apuramento para os oitavos de final da Champions, é uma espécie de bofetada de luva branca, nem tanto no Brugge, mas naquele bando de imbecis que resolveu despejar a frustração de um mau jogo em cima da família de Sérgio Conceição.
É verdade que uma bofetada de luva branca parece um corretivo ligeiro para quem merecia um par de tabefes bem assentes, mas a metáfora vai dar jeito já a seguir. Afinal, foi outra vez nas luvas de Diogo Costa que o FC Porto ganhou o balanço definitivo para se atirar à goleada. Defender dois penáltis no mesmo jogo - o primeiro não contou, mas apenas porque Diogo o defendeu: se tivesse entrado não seria mandado repetir - é a matéria de que são feitas as lendas da baliza.
Se o Brugge tivesse marcado nessa altura, muito provavelmente a história do jogo teria sido outra: assim, foi o FC Porto que cresceu até tornar o desfecho inevitável, garantindo que, a uma jornada do encerramento da fase de grupos, Portugal já tenha duas equipas apuradas para os oitavos.
O Sporting, que saiu vivo e aos pontapés do segundo confronto com os milionários do Tottenham, tem a hipótese de garantir em Alvalade o pleno que faria do futebol português um dos mais representados na próxima fase da Champions, à frente de potências como a França, a Alemanha ou a Espanha.
Um sinal de que, se calhar, nem tudo é tão mau como parece quando o olhamos ao perto.
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