Presidente portista continua a marcar terreno e diferenças para a anterior administração. Já o Benfica, noutra variante de comunicação, exibiu lado interventivo do novo treinador.
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1 - Villas-Boas, numa postura institucional e comunicacional que se espera do presidente do FC Porto, destacou os aspetos reputacional e de transparência que nortearam a atuação do clube no mercado de transferências, sinal dos tempos e da rutura com o passado recente. Ao pôr a tónica na gestão, AVB não se deteve no lado técnico das contratações, mas poderia. Nehuén Pérez, que faz capa desta edição, é defesa-central e ao mesmo tempo ponta-de-lança da estratégia seguida pela administração portista, que dentro dos constrangimentos financeiros logrou reforçar a equipa com jogadores dotados de experiência competitiva nas grandes ligas - o argentino, mas também Samu, Fábio Vieira e Tiago Djaló - ou da portuguesa (Francisco Moura). Deniz Gul foi a exceção na política seguida e até no que foi norma nos outros dois grandes, com o Benfica mas sobretudo o Sporting a investirem maioritariamente em futebolistas fora das Big-5, seguindo, no fundo, a lógica imposta pela limitada capacidade financeira do futebol português.
Os mais de 50 milhões de euros gastos pelos leões rumaram a Dinamarca, Bélgica, México e Polónia; 40 milhões dos mais de 50 M€ despendidos pelas águias voaram para Países Baixos e Turquia.