Portugal livrou-se de uma saída prematura do Europeu graças a uma exibição estratosférica de Diogo Costa. Para bater a França vai ser preciso uma equipa que funcione à frente dele.
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Costuma dizer-se que tudo está bem quando acaba bem e a verdade é que Portugal está nos quartos de final do Europeu. A questão é que, muitas vezes, o mais importante não é o destino, é a viagem. E a viagem de Portugal no jogo de ontem, frente à Eslovénia, mostra que não, não está tudo bem.
Começa a desconfiar-se disso logo quando se torna evidente que a grande figura do jogo, a uma enorme distância das restantes, foi Diogo Costa. Começou a sê-lo na forma como negou aquele golo a Sesko já nos descontos, resgatando Pepe do banco dos réus onde teria de se sentar depois daquela perda de bola proibida. E foi-o até ao fim, defendendo as três grandes penalidades cobradas pelos eslovenos para colocar Portugal nos quartos e enxugar as lágrimas de Ronaldo, reduzir o penálti falhado pelo capitão a uma nota de rodapé.