Di María vem a tempo de ajudar na reta final de uma liga que já teve um rival pré-campeão
Otamendi levava nos pés as botas mais utilizadas de todo o futebol mundial nesta época. Renovem-lhe, por favor, o contrato
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1 - Vi, com olhos de inegável satisfação, desde a cabeceira norte do estádio Cidade de Barcelos, um adversário complicado tornar-se simples. Ali, para a Liga, fora o FC Porto vergado a uma derrota humilhante e o Sporting a um empate comprometedor; e, para a Taça, o mesmo Sporting só lá passou porque o Gil, reduzido a dez, viu ser-lhe anulado um golo por três indetetáveis centímetros de VAR. Na noite de sexta-feira – por uma vez sou imodesto – o Benfica, com precisão de relógio suíço que não dá horas, mas dá golos, dominou o adversário, controlou o jogo a seu belo prazer e regressou a Lisboa com números insuficientes para tão descarada superioridade. Pede-se bis para quarta-feira.
2 - Eram precisamente 19h39 quando os nossos entraram em campo para o aquecimento. À frente, qual refinado comandante que, na verdade, é, seguia Otamendi, acabado de chegar da Argentina – ali jogara na madrugada de quinta-feira contra o Brasil. Pronto para todo o serviço, rigorosamente para todo o serviço, que não sabe executar se não nos limites, levava nos pés as botas mais utilizadas de todo o futebol mundial nesta época. Renovem-lhe, por favor, o contrato.