O Benfica segue forte em termos de resultados, mantém a pressão sobre o Sporting, mas o futebol apresentado continua aquém do expectável para o investimento realizado.
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O Benfica precisou de se aplicar a fundo para vencer o Boavista, que ameaçou a surpresa na Luz e até podia ter marcado antes de as águias inaugurarem o marcador. Uma defesa de Trubin, a meias com Morato, eliminou um susto ainda maior e depois, bom, depois apareceu Di María. Já lá vamos.
Antes, porém, duas notas sobre a exibição do campeão nacional, que parecem perturbar as bancadas. É estranho que, em contraste com o que acontecia na temporada passada, as águias apresentem dificuldades no controlo das saídas do adversário para o ataque, o que obriga a dupla da zona central do meio-campo a passar 90 minutos em intensa correria. Por outro lado, Roger Schmidt voltou a terminar um jogo com quatro defesas-centrais em campo, o que também causa estranheza, sobretudo se pensarmos no forte investimento feito pela SAD liderada por Rui Costa nos mercados de verão e de inverno. Contratou dez (!) reforços - contando com Prestianni e Rollheiser -, e mesmo assim o treinador alemão continua “obrigado” a adaptações.