VELUDO AZUL - Um artigo de opinião de Miguel Guedes.
Corpo do artigo
Antes do regresso à Competição, o respeito pela competição e pela História. O detentor da Taça de Portugal enfrentou o Vilar de Perdizes, que tentava fazer de David dentro de porta emprestada em Chaves, mas nenhum bruxedo para forasteiros ou magia boa para os da casa aconteceu.
Em parte, porque a seriedade que Sérgio Conceição tanto pediu aos jogadores deu prova de presença, realismo e de adaptação. Uma equipa do Campeonato de Portugal, quarto escalão do futebol português, é mais do que um convite à lassidão de um Golias e um incentivo à formulação mental de-que-seria-tudo-uma-questão-de-tempo. O que houvesse se resolveria, mais cedo ou mais tarde, com os ingredientes que o jogo cozesse no caldeirão do Padre Fontes, alimentado pelo fogo do Dragão. Mas, nesta eliminatória, nem fogo nem magia. Só realismo e sonho.
Seriedade a rodos com duas equipas a querer montra: uma, a fazer o jogo de uma vida; outra, com opções a quererem saltar da segunda para a primeira linha.