Provavelmente a ninguém
Talvez o modo como eu vejo a dispensa de Gomes da Silva da Direção do Benfica seja o pior possível. O que me parece é que Vieira cumpriu o velho cânone dos Corleone: "O melhor é conservar os amigos por perto e os inimigos mais por perto ainda." Até às últimas eleições, Gomes da Silva talvez ainda fosse presidenciável, como era seu desejo. Desde então, disse e fez tanta asneira que acabou reduzido ao que, na verdade, sempre foi: uma personagem menor, há demasiados anos a desempenhar cargos acima das suas competências e a sonhar com cargos mais altos ainda. Tornou-se irrelevante e deixou de ser urgente conservá-lo perto.
UM TRISTE FIM
À espera de revelações
Independentemente dos responsáveis pelo ponto a que a situação chegou - o FC Porto, Nuno, o próprio jogador -, Helton merecia uma saída diferente do Dragão. A não ser que venha a descobrir-se qualquer coisa de inimaginável no seu comportamento, um percurso de onze anos (impecável, tanto quanto se sabe no momento em que escrevo) justificava outro cuidado. Ademais depois da sobreexposição da última final da Taça.
CONTAS MAL FEITAS
Ou talvez bem feitas de mais
Bruno de Carvalho quer ganhar a Liga Europa e faz bem. Pergunto-me apenas se se lembrou de que ganhá-la significa um fracasso prévio no campeonato ou na Liga dos Campeões - tudo aquilo que ele próprio rejeita que o Sporting do futuro seja.
