Rui Borges, primeiro, e Martín Anselmi, depois, não abdicaram de uma ideia de jogo, mudando Sporting e FC Porto sem terem sido eles a escolher os protagonistas.
Corpo do artigo
Esta noite, há um clássico que vai além de 22 jogadores a correr atrás da bola e que, neste FC Porto-Sporting, opõe dois treinadores iguais na diferença. Tanto Rui Borges como Martín Anselmi optaram, à chegada, por não dar tempo ao tempo, atirando-se de cabeça a uma ideia de jogo que defendem.
Mesmo que essa escolha tenha significado apagar um passado mais ou menos recente de sucessos, os dois treinadores que hoje estarão em bancos opostos uniram-se na vontade de mudar à primeira oportunidade. Borges fê-lo apesar do peso de um dérbi com o Benfica. E correu bem. Anselmi fez o mesmo perante o risco de o FC Porto cair da Liga Europa de forma prematura e escandalosa. E correu bem.