Opinião do jornalista Hugo Sousa
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Ainda que não tenha sido para todos o passeio no parque que os resultados gordos sugerem, aqui e ali com alguns sustos, a verdade é que a jornada permitiu aos três da frente marcar pontos significativos na estatística da média de golos por jogo. E o extraordinário, para o Sporting, foi ter conseguido fazê-lo sem o contributo de Gyokeres, coisa rara nos dias que correm, como que a sublinhar a traço grosso que este leão tem pedalada de múltiplos contributos.
Único tem sido Samu, ex-Omorodion e agora Aghehowa, a quem não falta faro de golo. Mudou o nome, manteve-se intacta a pontaria do espanhol, que vai permitindo driblar obstáculos e, neste caso, ajudou o FC Porto a recuperar fôlego depois de se ter afundado nos fiordes na Noruega. Também aí, nesse estampanço norueguês, sobressaíra um tal de Deniz Gul, outro sueco capaz de reforçar a moda da rota nórdica do scouting.
Certeira tem sido a relação de Akturkoglu com as balizas, permitindo a Lage manter no relvado a serenidade que vai faltando nos gabinetes do Benfica.
O Santa Clara não descola da frente e o Braga, com Gharbi a ganhar crédito, vai trepando para o habitat natural.